sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Coragem

É engraçado as chamadas "dores" da vida. Por muito tempo eu as vivia de uma forma avassaladora, me apoiava nelas.. Qualquer coisa que me tirasse o riso me deixava sem forças pra continuar em pé. E eu achava que tal situação não iria findar. Pobre inocente. Aos poucos fui as diminuindo, foi me externalizando e as vendo de outra forma, como uma figurante da minha própria dor, um dia sem saber o que havia me acontencido ao certo, apenas sentindo algo desconfortante disse a mim mesma, "por hoje eu me permito a tristeza e o choro amargo", nem eu, nem os outros precisariam da minha aridez e da minha falta de força. Agora aqui, deitada no chão, lembrei e soltei uma gargalhada. Tive orgulho de mim, passou e eu nem vi. Passou e hoje espaços vazios estão dando lugar a novos rumos, aos meus melhores sorrisos e as minhas incríveis manhãs encantadoras. Prefiro o sábio clichê: desejo-me saúde e felicidade, ta aí tudo que eu preciso nessa vida. Transferi o meu compromisso para alegria, revitalizando as chatices diárias. Os efeitos colaterais da vida são inevitáveis, assim como o show do Roberto Carlos no fim do ano, a música da Simone pelas lojas no natal (então é nataaal) e o "fim da linha". Deixei mesmo pra me importa com o que realmente importa, a vida já é bem amarga as vezes pra que eu ainda contribua com isso. Como diria Martha Medeiros, "o que nos cabe nessa vida é não fazer mal aos outros e usufruir da melhor forma a honra de ter nascido". E tenho dito. E esse capítulo da minha vida tem título: c o r a g e m.

"Pergunta-me qual foi o meu maior progresso?
Começei a ser amigo de mim mesma"

Sêneca



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