sexta-feira, 29 de abril de 2011


"Paciência só para o que importa de verdade. Paciência para ver a tarde cair. Paciência para sorver um cálice de vinho. Paciência para a música e para os livros. Paciência para escutar um amigo. Paciência para aquilo que vale nossa dedicação. Pra enrolação...atalho."

tô certa pra mim :)

Dorme cedo e muito. Acorda tarde e atrasada. Foi gostoso dormir assim, dormir demais e o bastante pra hoje acordar talvez um pouquinho diferente do que fui me deitar ontem. Foi o bastante pra eu ver se paro um pouco de estar assim. Ainda bem que a semana passou rápido, o corpo e alma precisam de um descanso de tudo aquilo. Não me queixo, muito pelo contrário. Precisei chorar, precisei dizer algumas coisas, desengasgar com algumas coisas. Voltar a mim, aos poucos mas voltar. Me ver mais.Vi que é isso e assim será feito. Ninguém pode fazer por mim o que me cabe. Só eu que posso colocar tal coisa no lugar, eu sei como quero deixá-la, eu sei como colocar ali. Se eu não fizer, não será feito com toda excelência que eu quero. Meu cappucino ficou mais gostoso, acordo atrasada mas não saio sem minha maquiagem (e chego na hora certa). Tô cuidando um pouco mais. Ouvindo as minhas músicas, vivendo ao meu ritmo, deliciando-me com a minha vida. E seu estiver errada, tô certa pra mim :) 


Espera-se muito e ganha-se pouco, quase nada. Faz-se muito, muitissimo e nada se tem de volta. E se for parar pra pensar, sempre a gente acha que fez muito e não recebe quase nada. E o pior, esperar das pessoas que você sabe (ah sabe sim) nunca vão fazer o que você acha que deveria. Claro, somos diferentes. Ok! Mas um esforço não faz mal a ninguém. Quem sabe sair dessa zona de conforto e comodismo mude alguma coisa na própria pessoa e se gostar de ter feito isso, melhor ainda. E sempre pedem, pedem e pedem. E se você não faz, é a egoísta. Não faz nada pelos outros. Quanta burriçe há nisso. E quanto sentimentalismo. Quem tem o coração de manteiga se ferra e se ferra feio. Porque é neste momento que a primeira coisa que vem a cabeça é "quem sabe de algum modo algo seja mudado". Ô coração mole e burro. Não adiante eu vim aqui e escrever um milhão de coisas sobre isso, se eu quiser voltar e ler um pouco destas postagens aqui no fundo bem no fundo vai tá falando sempre disso. Carência minha, eu sei. Sei que não há muito o que fazer. Mas quem sabe um dia de tanto a água bater na pedra, ela fure né. C'est lá vie. Sou por inteira, coração. Não consigo enrrugar a testa, passar a bola e fingir que nada aconteceu. Não serão só meus olhos a reponder por isso. Talvez eu precise disso mesmo, uma desabafozinho aqui, outro ali. Recomponho-me. Mudo a página. E às vezes releio páginas antigas. Como estou fazendo agora. Lá na frente escrevo mais sobre o mesmo, de forma diferente e vou vendo no que amadureci. Beijos e beijos. Delícia de escrever. Fim de abril, fim do meu mês. Foi gostoso.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Uma saudade de mim mesma, do meu tempo.. de qualquer coisa que possa ser mais meu. Dói e dói tudo por isso. Cabeça, corpo, coração. Engasga, torçe, machuca. É estranho, é cômico, é triste.. sentir saudades de si mesmo. Faz falta a simplicidade de certas coisas, a sensibilidade, a calmaria que trago a mim. 

"Eu vejo a esperança de verde cor forte, eu acredito em céus azuis e pássaros amarelos..."
ainda vejo, ainda acredito!


sábado, 23 de abril de 2011

"Nada tenho a ver com não gostar de mim. Me aceito impura, me gosto com pecados, e há muito me perdoei."


Martha Medeiros

quarta-feira, 6 de abril de 2011

"O bem que praticares, em algum lugar, é teu advogado em toda parte." Chico Xavier